No cerimonial de um casamento, poucos elementos têm tanto significado quanto o véu da noiva. Mais do que um acessório elegante, ele é um símbolo que transcende o tempo e as culturas.
Na cultura oriental, o véu era usado devido a uma associação com Ishtar, considerada na Mesopotâmia como a deusa da fertilidade e da primavera.
Não demorou muito até que o uso do véu se tornasse um costume também para as mulheres mortais dos povos da Babilônia e Mesopotâmia.
Anos depois, esse costume foi incorporado pela cultura romana, e a partir de então passou a difundir-se por todo o mundo.
A principal responsável pela popularização do uso da composição de vestido branco, véu e grinalda no dia do casamento teria sido a Rainha Vitória, do Reino Unido.
O véu nas religiões
Apesar de sua origem ser atribuída à Mesopotâmia, no livro Gênesis, da Bíblia, já é possível encontrar relatos a respeito do uso desse elemento.
Quando o cristianismo surgiu, o uso do véu já estava amplamente enraizado em diversas culturas ao redor do globo.
Nas religiões judaica e islâmica, o uso do véu já havia sido adotado desde a antiguidade, em cerimônias religiosas e/ou ocasiões sociais.
O véu também aparece na Bíblia nas representações de Maria, mãe de Jesus, o que remete à ideia de sagrado.
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Mantilha
A mantilha é um adereço muito semelhante ao véu, que teve origem na Espanha. Esse item simbolizava a humildade, beleza e pureza da noiva.
Apesar da semelhança entre o véu e a mantilha, há alguns detalhes que os diferenciam.A mantilha, por exemplo, leva renda em suas extremidades.
Tradicionalmente, as mães passam o acessório de geração para geração, o que garante um significado ainda mais rico e precioso para a noiva que irá usá-lo.
O véu atualmente
Atualmente, o véu é muito mais um aliado para compor um visual com toque mais romântico do que um acessório com um simbolismo específico.